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Mostrando postagens de 2007

Os 9 (nove) estilos de Carlos Drummond

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Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) foi o escritor mais extraordinário da literatura brasileira. Sua obra atravessou todo o período modernista (produziu de 1922 até meados de 80); não fez só poesia, destacou-se também em Prosa conquistando o título de um dos melhores cronistas da litertura brasileira. Nos principais vestibulares o que mais é cobrado acerca de Drummond é a sua poesia. Muitas são as obras (originais ou antológicas) que os vestibulandos têm de ler e interpretar para as provas. O próprio Poeta, talvez já imaginando a angústia dos estudantes, classificou sua obra poética em 9 (nove) temas fundamentais. Entre aspas, anotações de Drumond: 1. o indivíduo: "um eu todo retorcido"; 2. a terra natal: "uma província: esta"; 3. a família: "a família que me dei"; 4. amigos: "cantar de amigos"; 5. o choque social: "na praça de convites"; 6. o conhecimento amoroso: "amar-amaro"; 7. a própria poesia: "poesia

Como Ler?

Não existe fórmula para a prática da leitura. O melhor caminho sempre foi "ler bem para ler melhor" , mas vez ou outra encontro alguns "esclarecimentos" que auxiliam muita gente com dificuldade de fazer leitura aplicada (aquela em que o leitor interage com o texto); uma leitura profunda que abre as portas da compreensão de mundo. Apraveitem estas informações que encontrei no blog do Thiago Ferreira . Elas podem auxiliar. Boa leitura! 1º - Ler com objetivo determinado, isto é ter uma finalidade. Saber por que se está lendo; 2° - Ler unidades de pensamento e não palavras por palavras. Relacionar idéias; 3º - Ajustar a velocidade (ritmo) da leitura ao assunto, tema e/ou texto que está lendo; 4º - Avaliar o que se está lendo, perguntando pelo sentido, identificando a idéia central e seus fundamentos; 5º - Aprimorar o vocabulário esclarecendo termos e palavras “novas”. O dicionário é um recurso significativo. No entanto, palavras-chave, analisadas no conte

"O que você quer da vida?"

Se você não sabe a profissão a escolher, talvez esteja faltando conhecer seus valores . Não adianta testes vocacionais bem feitos e sonhos com uma profissão "abstrata" sem descobrir o que é mais importante para a nossa realização. Um amigo meu perguntou-me sobre a profissão de Professor, pois está pensando em se formar em Matemática para poder ministrar aulas. Disse-lhe a verdade: é uma profissão baseada na realização pessoal e não no sucesso financeiro . Não deu resposta positiva a continuidade do sonho de ser professor. Percebi que ele não levou em conta quais eram os seus valores . Fiz esse teste há algum tempo atrás e me senti aliviado: tinha escolhido a profissão certa. Então passo adiante para que tenham mais segurança na hora de prosseguir com seus estudos. Abraços! Teste: o que você quer da vida?

DISSERTAÇÃO: TIPOS DE INTRODUÇÃO

O primeiro parágrafo da redação dissertativa é a porta de entendimento para aquele que está lendo. É o parágrafo mais importante do texto. Nele, está contido o "tema" que será desenvolvido nos outros parágrafos. Encontrei alguns "modelos" de introdução que podem ser estudados e desenvolvidos por vocês. Para exemplificação, suponhamos o tema: A questão do menor no Brasil Uma possível introdução seria: Para se analisar a questão da violência contra o menor no Brasil é essencial que se discutam suas causas e suas conseqüências. O principal defeito em uma redação que utiliza este tipo de introdução é seguir outro roteiro que não seja o nela citado. Hipótese (hipo) tese Este tipo de introdução traz o ponto de vista a ser defendido, ou seja, a tese que se pretende provar durante o desenvolvimento. Evidentemente a tese será retomada – e não copiada - na conclusão. Vejamos um exemplo para o mesmo tema: A questão da violência contra o menor tem origem na miséria - a principa

COMO RESUMIR UM TEXTO

Resumir um texto é reproduzir com poucas palavras aquilo que o autor disse. É necessário compreender as idéias-chaves e separá-las das secundárias, a princípio. Resumir é um ótimo exercício para a interpretação textual, mas para aqueles que buscam um texto acadêmico, então vai aí algumas recomendações: 1. Ler todo o texto para descobrir do que se trata. 2. Reler uma ou mais vezes, sublinhando frases ou palavras importantes. Isto ajuda a identificar. 3. Distinguir os exemplos ou detalhes das idéias principais. 4. Observar as palavras que fazem a ligação entre as diferentes idéias do texto, também chamadas de conectivos: "por causa de", "assim sendo", "além do mais", "pois", "em decorrência de", "por outro lado", "da mesma forma". 5. Fazer o resumo de cada parágrafo, porque cada um encerra uma idéia diferente. 6. Ler os parágrafos resumidos e observar se há uma estrutura coerente, isto é, se todas as partes

Escolas literárias - por Sérgio Gonzaga.

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Na literatura, devemos prestar atenção nos estilos de época e seus acontecimentos na história; o processo histórico é definitivo para entender algumas das características de cada escola. Segue um tabela com cada escola, época e características principais. Bom estudo! Fonte: http://educaterra.terra.com.br

10 motivos para ler livros atuais ( por André Gazola)

Interessantememte, encontrei essa outra lista que vai na direção oposta ao de Alessandro Martins, mas que não deixa de ter seu valor. André Gazola é autor do site Lendo.org e fez a lista não por provocação, mas por desafio ao próprio ofício de ler. Convenhamos que ambas direções de leitura têm seu valor. Os autores, mais que um gênero de leitura, defendem e propagam o próprio ato de Ler. Boa leitura... 1. Os livros retratam a sociedade em que são escritos. Se você lê um livro escrito hoje, você se sente engajado nos motivos que levaram o autor a escrevê-lo. Você adquire um maior conhecimento do mundo onde vive; 2. Ajudam a melhorar sua qualidade de vida. Eu não falo de auto-ajuda, no sentido pejorativo da palavra. Livros como os e Allan e Barbara Pease (Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor? etc.), podem tornar um relacionamento a dois muito mais prazeiroso. Antigamente, não havia esse tipo de preocupação na literatura (não vou entrar na inevitável pergunta:

10 motivos para ler livros clássicos

Essa lista eu encontrei no Blog do Alessandro Martins . O texto foi traduzido do site Pick The Brain e apresenta motivos mais que úteis sobre o porquê da leitura dos livros chamados Clássicos ou Canônicos. Façam bom proveito da leitura... 1. Aumente seu vocabulário: muitas palavras usadas em livros antigos não são comuns hoje em dia. Um vocabulário maior dá a você mais ferramentas para se expressar melhor, ainda que prefira usar as palavras cotidianas. 2. Melhore sua redação: ao ler, ainda que inconscientemente - isto é, sem que você precise se preocupar com isso -, você absorve um pouco do estilo do autor. 3. Melhore seu modo de falar: você agora terá um vocabulário melhor, uma redação melhor e, portanto, articula melhor os pensamentos. Se articula melhor o pensamento, articula melhor a fala. 4. Tenha novas idéias: os clássicos, por definição, vem do passado, mas - ora - todo mundo está lendo os mesmos blogs, os mesmos best-sellers e as mesmas porcarias escrita

Período Composto

Período composto é aquele formado por duas ou mais orações. Há dois tipos de períodos compostos: 1) Período composto por coordenação : quando as orações não mantêm relação sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintaticamente independentes entre si. Ex. Estive à sua procura, mas não o encontrei. 2) Período composto por subordinação: quando uma oração, chamada subordinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal. Ex. Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto) Período Composto por Subordinação A uma oração principal podem relacionar-se sintaticamente três tipos de orações subordinadas: substantivas, adjetivas e adverbiais. I. Orações Subordinadas Substantivas: São seis as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se) A) Subjetiva: funciona como sujeito da oração principal. Existem três estruturas de oração principal que se usam com

Regência Verbal

A regência estuda a relação existente entre os termos de uma oração ou entre as orações de um período. A regência verbal estuda a relação de dependência que se estabelece entre os verbos e seus complementos. Na realidade o que estudamos na regência verbal é se o verbo é transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto ou intransitivo e qual a preposição relacionada com ele. Verbos Transitivos Diretos Verbos Transitivos Indiretos Verbos Transitivos Diretos e Indiretos Verbos Intransitivos VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS São verbos que indicam que o sujeito pratica a ação, sofrida por outro elemento, denominado objeto direto. Por essa razão, uma das maneiras mais fáceis de se analisar se um verbo é transitivo direto é passar a oração para a voz passiva, pois somente verbo transitivo direto admite tal transformação, além de obedecer, pagar e perdoar, que, mesmo não sendo VTD, admitem a passiva. O objeto direto pode ser representado por um substantivo ou palavr

Tipologia Textual

Por Eraldo Cunegundes eraldocunegundes@terra.com.br TIPOLOGIA TEXTUAL 1. texto Literário : expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras, impregnado de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia... 2. texto não-literário: preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma notícia de jornal, uma bula de medicamento. TEXTO LITERÁRIO (Conotação Figurado, subjetivo Pessoal) TEXTO NÃO-LITERÁRIO (Denotação Claro, objetivo Informativo) TIPOS DE COMPOSIÇÃO 1. Descrição: descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. Requer observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito mais que fotografar. É pint

RELAÇÕES HUMANAS

1- DIFERENÇAS INDIVIDUAIS: Diferenças Individuais + características inatas + experiências vividas. Os Indivíduos se diferenciam nos aspectos: físico, aparência, inteligência, aptidões, personalidade, temperamento e caráter. Sendo assim deve-se evitar comparações. Antes de iniciar uma avaliação de desempenho o chefe deve conhecer bem cada servidor que irá avaliar, bem como, as atribuições exigidas pela função que exerce. Capacidade ou desempenho é o resultado das aptidões inatas do sujeito, somadas aos treinamentos recebidos. É importante identificar se as falhas apresentadas no trabalho foram originadas pela falta de capacidade do servidor, má vontade no trabalho, falta de treinamento adequado, má conservação do equipamento, incompetência da gerência e outros. 2-POSTURA PROFISSIONAL: O avaliador deve procurar ser objetivo, imparcial e transparente na avaliação fornecendo todas as orientações e informações aos servidores envolvidos no processo, sobre os procedimentos da ava

8 dicas para ler um livro com eficiência - Alessando Martins

Foi em conversa com minha estimada Camila Cruvinel que me propus a postar sobre Leitura. Camila falava sobre Machado de Assis: como analisá-lo junto a sua obra para um vestibular? Ela já tivera sua aula de Realismo conforme grade curricular do Ensino Médio, viu o que tinha de ver. Mas vamos dar ma força nessas anotações: 8 dicas para ler um livro com eficiência 1. Pesquise a vida do autor: antes de começar a ler um livro, principalmente um clássico, dê ao menos uma olhada em um artigo de enciclopédia sobre a vida do autor. Não precisa ser uma pesquisa longa. Saber a época em que ele nasceu, com quem o sujeito andava, quem eram os seus conterrâneos e contemporâneos já vai ajudar bastante. 2. Pesquise a época em que o livro foi escrito: mesma coisa. Situe-se no tempo. Se você começar a ler um livro sem ter a noção do que se passava historicamente quando ele foi escrito será como se você começasse um vôo no escuro e sem decolagem. A situação histórica motivou o autor a escreve

Dicas para você vestibulando

Boa Aprendizagem 01 - Procure não estudar vários assuntos de uma só vez: isso é extremamente prejudicial, atuando negativamente na sua linha de raciocínio. 02 - Escolha um local adequado para seus estudos. Quer em casa ou no seu ambiente preferido, esse local deve ser bem iluminado e isento de ruídos que possam atrapalhar a sua aprendizagem. 03 - Não estude por horas a fio. Procure reservar três a quatro horas diárias (média recomendada) às suas atividades estudantis. 04 - Faça com que seus estudos tornem-se um hábito e uma obrigação diária. Não deixe que nada interfira nesse hábito salutar e necessário a você que almeja concluir seus estudos com brilhantismo. 05 - Não seja apressado nos estudos. Cada assunto não deve ser apenas lido. Ele precisa ser entendido e assimilado. Assim, cada assunto apresentado deve ser primeiramente lido na sua íntegra. Após isso, releia-o enfocando os pontos principais; destaque-os fazendo anotações numa folha em separado. Essa tese de estudo é r

Demais, de menos, de mais

Olá, meus amigos! Mais uma matéria selecionada que pode ter proveito nos concursos. Qual a grafia correta: demais ou de mais? Existe diferença de uso entre um e outro? Perguntas como essas estão na lista de espera há muito, achamos por bem atacar o assunto sem mais perda de tempo. Não há dúvida em relação a uma situação: escreve-se numa só palavra quando “demais” funciona como advérbio ou pronome indefinido. Neste último caso, é precedido de artigo no plural e tem o valor de os restantes, os outros: “Fale com os demais (companheiros) antes de tomar a decisão”. Como advérbio de intensidade, significando excessivamente, demasiadamente, em demasia, o termo qualifica um adjetivo ou um verbo. Exemplos com adjetivo: Não vá embora, é cedo demais! Não posso passear com Ivan pela Beira-Mar pois seu passo é rápido demais. Aos mais afoitos entre os partidários de Lula, que considerariam sua postura conciliadora demais, o drama na Venezuela se

Algumas correções intressantes.

O português do dia-a-dia SE FOSSE DE GRÁTIS... É certo falar ou escrever: receba de grátis esse brinde? Não. O certo é utilizar as expressões de graça, grátis, ou gratuitamente. Receba de graça. Receba grátis. Receba gratuitamente. Tudo isso é possível, mas de grátis... nem pagando! - NÃO FIQUE PARA TRÁS Há quem escreva assim: Esse número me trás sorte. Azar do verbo trazer! Na verdade, deve-se escrever: Esse número me traz sorte, com z e sem acento. Trás pertence à expressão adverbial por trás de. - MOÇO, INTERA A MINHA PASSAGEM...? Se for para pedir, é melhor pedir certo. Não existe o verbo interar. O que existe é inteirar, que significa tornar inteiro, completo. - METADE JÁ É MUITO Pode-se falar e escrever a metade dos homens veio e a metade dos homens vieram. Tanto faz, porque no primeiro caso o verbo concorda com a palavra metade, e no segundo com a idéia de que a metade do número de homens reunidos é mais de um. - FALÊNCIA E INSOLVÊNCIA Embora semelhantes, são

Tipos de Sujeito

Olá, meus amigos! Como ficou combinado, hoje coloco minha primeira postagem sobre Língua Portuguesa. Essa postagem foi retirada do www.resenhas.com.br. Abraços! Tipos de Sujeito Para se analisar sintaticamente qualquer oração, deve-se começar, perguntando ao verbo Quem pratica a ação? ou Quem sofre a ação? ou Quem possui a qualidade? A resposta a essas perguntas denominamos de sujeito. São os seguintes os tipos de sujeito: 01) Sujeito Simples: é aquele que possui apenas um núcleo. O núcleo do sujeito será representado por um substantivo, por um pronome substantivo ou por qualquer palavra substantivada. Núcleo é a palavra que, dentre todas as que surgem na função sintática, realmente exerce a função. Exemplos: Os homens destroem a natureza. Quem destrói a natureza? Resp.: Os homens. Núcleo = homens. Sujeito Simples. Obs: Todas as palavras que surgirem antes do núcleo de qualquer função sintática chamam-se Adjunto Adnominal (aa). Portanto, no exemplo citado, o artigo os